sábado, 28 de junho de 2025

Emprestar ou comprar? Entenda os dois caminhos para começar a investi


Investir não precisa ser difícil. Quando você entende dois conceitos básicos — emprestar e comprar — tudo fica mais claro. A partir deles, é possível compreender com facilidade as duas principais categorias de investimentos: renda fixa e renda variável.

Renda fixa: você empresta o seu dinheiro

Ao investir em renda fixa, você está emprestando seu dinheiro a alguém — e não, isso não tem nada a ver com agiotagem. No Brasil, existem formas totalmente legais e seguras de fazer isso.

Na prática, você entrega seu dinheiro hoje e recebe de volta no futuro, com juros. O rendimento está ligado ao tempo: quanto maior o prazo do investimento, maior tende a ser o retorno.

Você pode emprestar seus recursos a:

  • Bancos

  • Empresas

  • Governo Federal

  • Pessoas físicas

Cada uma dessas opções tem características e riscos diferentes — e nós vamos explorar cada uma delas nos próximos conteúdos aqui no blog.



Renda variável: você compra algo que pode se valorizar

A lógica da renda variável é diferente: você compra algo esperando que ele se valorize com o tempo — e, em muitos casos, que também gere renda durante o período em que você o possui.

Por exemplo: cresci ouvindo meu pai falar sobre comprar casa para alugar. Essa ideia popular é um exemplo clássico de renda variável. Ao adquirir um imóvel, você troca dinheiro por um bem que:

  1. Pode aumentar de valor com o tempo

  2. Pode gerar renda mensal com aluguel

Imagine o seguinte cenário:

Você compra uma casa por X reais em 2025.

Entre 2025 e 2035, aluga esse imóvel por Y reais mensais.

No final desses 10 anos, além de ter acumulado 120Y reais em aluguéis, você espera vender a casa por algo em torno de 10X reais.

Ou seja, você lucra duas vezes:

➡️ Com o aluguel mensal
➡️ Com a valorização do imóvel

Nada mal, certo?



E o que vem por aí?

Nos próximos artigos, o Grana Play vai destrinchar os tipos de renda fixa e renda variável com mais profundidade. Vamos mostrar como emprestar com segurança e como comprar com inteligência — sempre com o foco em fazer seu dinheiro trabalhar por você.

Se curtiu este conteúdo, compartilhe com quem precisa começar a investir do jeito certo! 💸


sexta-feira, 27 de junho de 2025

O que a caixinha de água de coco da Pepsi me ensinou sobre investir dinheiro

Durante uma visita técnica da Universidade do Vale do São Francisco – UNIVASF à unidade da Pepsico, em Petrolina, percebi algo que mudaria minha forma de pensar sobre os acontecimentos, vida e investimentos. Estávamos em 2015, eu ainda era aluno do curso de Administração (não o conclui!).

Para quem é de fora de Petrolina-PE, essa unidade da Pepsico envasa água de coco. Ela fica às margens da BR-407.

Mas o que me chamou atenção foi a simplicidade por trás de uma sacada genial: a empresa pegou o coco natural e trocou a embalagem por uma caixinha Tetra Pak. O produto continuava o mesmo, mas agora era mais fácil de transportar, armazenar e vender.

Essa lógica também vale para os investimentos. Apesar dos muitos nomes, siglas e formatos que vemos por aí, investir se resume a duas atitudes simples:

Emprestar ou comprar

Simples assim.

Quando você investe, está emprestando dinheiro para alguém, ou comprando algo com valor.

O que muda é só a embalagem — como a caixa de água de coco da Pepsi.

Por trás da caixinha moderna, o que vale mesmo é o conteúdo.

quinta-feira, 26 de junho de 2025

Investir virou hype. Mas será que a galera entendeu mesmo o rolê?


De uns tempos pra cá, todo mundo só fala em investir. Tá nos stories, nos vídeos acelerados, nos feeds com frases de impacto e promessas de grana fácil. Virou moda.

Mas moda passa. E o que fica?

O problema não é o assunto bombar. O problema está no tanto de conteúdo raso por aí. Um monte de “dicas quentes” jogadas sem contexto, sem base, sem propósito.

Falam muito do como investir. Mas quase ninguém explica o porquê.

E quando explicam… reduzem tudo a "comprar um carro", "viajar pra Europa", "conquistar a liberdade financeira antes dos 30". Legal? Claro. Mas ninguém te fala que, pra isso, tem que ter paciência. E tempo. E estudo!

A real é que, no Brasil, a parada de investir chegou tarde. Durante muito tempo, a gente só pensava em guardar dinheiro (quando dava!). Investir mesmo parecia coisa de outro mundo.

Agora, com tudo viralizando, surgiram os gurus da velocidade:
“Fica rico rápido!”
“Multiplique sua grana em 7 dias!”
Spoiler: isso não existe.

Falo com tranquilidade — porque eu vivo isso na prática: Investir não vai te deixar rico do dia pra noite, mas pode te tirar da pindaíba.

E, sinceramente? Isso já é um baita passo, para um pais como o Brasil.

Investir, de verdade, é um compromisso contigo mesmo. É plantar hoje pra colher lá na frente. É sair do sufoco e começar a respirar mais leve.

Não é sobre números na tela do aplicativo do banco
. É sobre liberdade real. Sobre trocar boletos por escolhas.

Se é isso que você quer — seja bem-vindo ao GranaPlay.
Aqui a gente não vende ilusão. A gente troca ideia sobre progresso de verdade.

Bora construir essa jornada juntos?


quarta-feira, 25 de junho de 2025

Quer investir bem? Comece pelo hábito mais ignorado pelos brasileiros


A maioria das pessoas quer ganhar dinheiro investindo, mas ignora o hábito que mais influencia o sucesso: a leitura.

Sem dedicação à leitura, os erros seguramente virão. E, com eles, vai embora a sua expectativa de ganhar dinheiro com seus investimentos.

Quando você decide investir, o passo mais importante não é abrir conta numa corretora ou banco, o passo significativo é buscar informação. Quanto mais você entende, mais chances tem de fazer boas escolhas.

Pense como quando vai comprar um celular novo. Você pesquisa, compara, lê avaliações… Tudo isso para evitar arrependimento. Com os investimentos, é a mesma coisa.

Se leitura não é algo presente na sua rotina semanal, sinto te dizer: suas chances de fracasso aumentam bastante. Como professor dos anos finais, vejo a dificuldade do hábito da leitura nos mais jovens. 

E quando eu falo de leitura, estou falando de dois tipos:

1. Leitura formativa: é aquela que te profissionaliza. Você vai estudar o básico sobre investimentos, matemática financeira, contabilidade e economia. Não precisa virar especialista — o necessário para tomar boas decisões já está disponível (e gratuito) na internet.

2. Leitura informativa: aqui entram as notícias do dia a dia e as publicações específicas de mercado. As notícias trazem contexto, enquanto os relatórios e documentos oficiais esclarecem riscos e retornos.

Investir, no fim das contas, é mais um ato intelectual do que físico.

Eu falo com experiência: já li dezenas de livros, acompanho portais especializados e consulto relatórios direto na fonte — empresas, corretoras, CVM.

Tudo isso para quê? Para não errar a mão. E você pode fazer o mesmo.

Comece por onde puder, mas comece lendo.


Emprestar ou comprar? Entenda os dois caminhos para começar a investi

Investir não precisa ser difícil. Quando você entende dois conceitos básicos — emprestar e comprar — tudo fica mais claro. A partir deles...